Um filme negro, seriamente inteligente e profundamente inquietante. O Maquinista conta um argumento magnífico, muito bem escrito e estruturado.Mas ainda assim consegue revitalizar-se a si próprio e com distinção. Conta com uma das melhores interpretações alguma vez desempenhadas por um actor: Christian Bale desempenha o papel de Trevor Reznik numa entrega impressionante e assombrosa, para além de muitos limites: uma entrega total.
Bale perdeu uns trinta quilos e aparece realmente mais morto do que vivo. Aliás é impossível ao princípio do filme não ficar de imediato surpreendido pela figura de Bale, ao qual se pode verdadeiramente aplicar a expressão ser de pele e osso. Mas a interpretação de Bale não se resume a esta mudança física radical, o que por si só seria um show-off particularmente inútil. Christian Bale entrou também completamente na mente perturbada de Trevor Reznick, sendo que emagrecer até ao limite foi apenas um meio para possuir a sua personagem. Quem acompanha a carreira do actor não ficará portanto surpreendido por saber que Bale está novamente imperial num papel muito difícil. O olhar, as expressões faciais, a sua forma de estar, tudo está perfeito e, mais importante ainda, esta procura da perfeição por parte do actor está cá, antes de tudo, para servir a história. No final, não há dúvidas que o filme deve muito a performance de Christian Bale, “O Maquinista” não teria metade do seu impacto sem esta inesquecível e assombrosa interpretação.
O filme conta ainda com um excepcional trabalho de fotografia e com uma banda sonora tão doentia quanto a própria história. Em suma: audacioso, surpreendente, psicologica e filosoficamente estimulante. Um grande exercício de cinema.
Bale perdeu uns trinta quilos e aparece realmente mais morto do que vivo. Aliás é impossível ao princípio do filme não ficar de imediato surpreendido pela figura de Bale, ao qual se pode verdadeiramente aplicar a expressão ser de pele e osso. Mas a interpretação de Bale não se resume a esta mudança física radical, o que por si só seria um show-off particularmente inútil. Christian Bale entrou também completamente na mente perturbada de Trevor Reznick, sendo que emagrecer até ao limite foi apenas um meio para possuir a sua personagem. Quem acompanha a carreira do actor não ficará portanto surpreendido por saber que Bale está novamente imperial num papel muito difícil. O olhar, as expressões faciais, a sua forma de estar, tudo está perfeito e, mais importante ainda, esta procura da perfeição por parte do actor está cá, antes de tudo, para servir a história. No final, não há dúvidas que o filme deve muito a performance de Christian Bale, “O Maquinista” não teria metade do seu impacto sem esta inesquecível e assombrosa interpretação.
O filme conta ainda com um excepcional trabalho de fotografia e com uma banda sonora tão doentia quanto a própria história. Em suma: audacioso, surpreendente, psicologica e filosoficamente estimulante. Um grande exercício de cinema.
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