Conseque-se perceber com facilidade o brilhantismo de um diretor como Hitchcock. Cada plano pensado e preparado com os mínimos detalhes. Tudo o que aparece em cena está devidamente posicionado, e a ideia de "quadro" fica muito mais forte nas precisas composições que a câmera faz no ambiente. Seja nos diálogos, nos plongês, nos planos sequência. Tudo ali parece ter sido exaustivamente planejado. E dizem que de fato ele era extremamente metódico, ao ponto de já ter o filme inteiro pronto em sua mente na hora de filmar.
Falar dos efeitos especiais é perda de tempo. Quase todo mundo que escreve sobre o filme faz questão que dizer que os efeitos são precários, mas "para a época são muito bons!". Será que faz alguma diferença para a importância do longa? Para mim, quando o filme é realmente bom, ele não fica ultrapassado. Ele envelhece, no sentido de obra. E com tantos recursos absurdos de computação que temos atualmente, é revigorante perceber que de fato aqueles pássaros existiam, e foram sobrepostos num verdadeiro processo de recorte e colagem na película, em uma época em que nem se sonhava com o Photoshop.
Falar dos efeitos especiais é perda de tempo. Quase todo mundo que escreve sobre o filme faz questão que dizer que os efeitos são precários, mas "para a época são muito bons!". Será que faz alguma diferença para a importância do longa? Para mim, quando o filme é realmente bom, ele não fica ultrapassado. Ele envelhece, no sentido de obra. E com tantos recursos absurdos de computação que temos atualmente, é revigorante perceber que de fato aqueles pássaros existiam, e foram sobrepostos num verdadeiro processo de recorte e colagem na película, em uma época em que nem se sonhava com o Photoshop.
Nenhum comentário:
Postar um comentário