27 agosto 2009

Ernest Becker: A negação da morte

Os homens são tão necessariamente loucos que não ser louco seria outra forma de loucura. Necessariamente porque o dualismo existencial torna sua situação impossível. Um dilema torturante. Louco, porque tudo o que o homem faz em seu mundo simbólico é procurar negar e superar sua sorte grotesca. Literalmente entrega-se a um esquecimento cego através de jogos sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua condição, que são formas de loucura. Loucura assumida, loucura compartilhada, loucura disfarçada e dignificada, mas de qualquer maneira "loucura"...

Nenhum comentário: